Plantação de Kristal: do onírico a tecnologia.

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Eu gosto quando algumas imagens ajudam a ilustrar movimentos que muitos veem. São visões e percepções que por vezes transcendem um dado, um posto, adentram o imagético. É cada vez mais belo, quando elas vão se precipitando, descendo de esferas mais melífluas e se condensando, se materializando. No caso das estruturas cristalinas é um processo, relativamente, inverso, já que brotaria das dimensões terrenas, basilares, telúricas nos permitindo visualizar, acessar, vislumbrar, mundos, lugares, ritmos, temporalidades, que literalmente, pisamos, passeamos.

 

Nos trabalhos com as malhas cristalinas essa percepção de plantação de cristal, nascimento de Kristal é comumente descrito por várias pessoas. As descrições são insólitas, porque acabam remetendo a lugares, a temporalidades e a corporeidades. Muitos dos meus acessos a esses mundos foram musicais. Havia uma musicalidade que era emitida, que era entoada, que eu pensava em quais instrumentos poderiam ser capazes de reproduzir tal som. Até que anos, décadas mais tarde, ouvi a reprodução com Dinorah que transliterava o som dos cetáceos. 


O desdobramento desse canto se fez o Canto Lemuriano que sei pouco, mas se aproxima demais do som que eu ouvia quando Gustavo aplicava EMF lá nos idos dos anos de 2002/3.

Anterior ao som, eu visualizava linhas, que uniam e interligavam pontos nas pessoas, nos seres. Um fio de luz saindo do cardíaco de um e entrando no plexo do outro, que por sua vez adentrava no básico de uma outra pessoa e pegava a pineal de uma sétima pessoa. Porém esses fluxos eram remetidos em todas as direções umas em contato com as outras. Um entrelaçamento que ia se movimentando e tinha uma regência, cadência que podia ser dada pela emoção, pela inteligência, variava e varia. Esses pontos eram observados nos lugares mais variáveis, criando padrões geométricos sofisticados, que literalmente, abriam para outras dimensões e realidades, cenários insólitos. 

Aquelas pessoas que nunca se viram, por vezes já estiveram ali em outro plano e agora só condensavam um acontecimento que tinha ocorrido a meses, anos. Outras vezes, uma daquelas pessoas entoava padrões muito pertinentes, muito próximos que poderiam ser considerados como de encontros karmicos. De toda sorte, aquelas pessoas no restaurante, dentro do ônibus, no campo de futebol, compunham uma engrenagem, altamente sofisticada, que alimentava muitas realidades. Se era praticamente impossível ter uma visão clara e específica desse detalhamento em cenários públicos, o que deduzíamos é que ninguém estava ali por acaso. E que os acontecimentos que se desdobravam dali também não eram casuísticos.

Em outros termos é possível plantar energia. É importante quando nos reunirmos ‘saber’ o que estamos imantando, plantando, gerando?

Já em espaços controlados, como nossos encontros semanais, era visível e notório perceber, como cada participante na mesa ou não, abria um ponto, uma rede e o conjunto desses pontos nodais, hoje utilizo Bravais, davam acessos a seres das mais diversas dimensões e também a diversas dimensões. E como que essa percepção era percebida, sentida, captada, capturada e expressa pelos participantes em suas falas e em especial as médiuns da reunião.

A sala do 9º andar da rua da Bahia era transformada em uma savana, ou em um palácio, ou em uma pradaria, ou em uma pirâmide, ou…. E, onde isso localizava? Onde isso de fato existe? Seria possível retornar no tempo e encontrarmos parte de nós movimentando a mesma malha? Algumas vezes sim. Algumas vezes, elas traziam uma dimensionalidade tempo-espacial localizada, precisa, histórica. Como a vez que um amigo acabou caindo, novamente, numa masmorra medieval, sendo silenciado pela inquisição, mediante torturas psicológicas. Outras vezes, ela nos remetia a uma dimensionalidade que era igualmente real, mas imponderadamente não material. Era uma realidade que existia similar a um sonho, um campo onírico, um mundo dimensional cujas portas parecem de Avalon. O que dizer desses mundos? Como falar desses lugares? Contos de fada? Fantasias? Delírios? Loucuras? Arte? Como podemos falar desses mundos? As ficções são a melhor forma e tem sido uma válvula de escape.

 


Tudo isso para dizer que o que reputei interessante é que é uma propaganda de Tv de nano e temos falado de como essa movimentação cristalina abre para novos e outros acessos. Como que o acesso a grades e redes cristalinas possibilitam deslocamentos, teletransportes de seres, figuras, atributos, estados. E ficamos tranquilos para falar disso, porque quando dizíamos sobre isso, não tínhamos muitos elementos, hoje temos mais e é possível que num futuro próximo, quando vier a falar disso outra vez, já estejamos teletransportando por dentro de nossas telas, diversos produtos. Tal qual, em determinada proporção, vemos saindo e entrando dentro deles seres e realidades que não nos são diretamente dadas, por exemplo, você acessa o meu texto num tempo que é seu. Você chega a esse endereço eletrônico por um processo vibracional que lhe direciona. Esse mundo que era tido como mágico e sobrenatural está sendo amplamente utilizado nos dias de hoje e ira aprimorar ainda mais.

 

O próximo passo das convergências dessas mídias multidimensionais tende a ser a gente atravessar a tela e acessar a realidade do outro lado dela. Similar ao filme de Akira Kurosawa que nos colocou dentro dos Girassóis de Van Gogh e hoje é uma tecnologia de realidade ampliada com as mais diversas utilidades. Chama atenção nessa realidade ampliada o fato de que milhares de pessoas sempre viram uma figura de dentro delas. Sempre ouviram música meio que de dentro das notas, sempre lemos os livros dentro das pautas. A descoberta de que as pessoas precisavam de um filme para entrar dentro da obra e passear por ela sempre me fez detestar esse filme. Custei a perceber que aquilo não era a forma habitual com que as pessoas viam, enxergavam uma obra. De uma perspectiva muito interessante, elas estava fora do que viam.

Esse deslocamento é uma das coisas mais complexas a se ‘ensinar’ para médiuns, sensitivos, especialmente, os empatas e curadores. Fazê-los recuar e deslocar até perceberem a realidade, a vida a partir da própria pele e não da pele do outro. Fazê-los compreender que quando olhamos um corpo não estamos vendo os órgãos internos, ou pontos luminosos. Esse é sem dúvida um desafio que precisamos fazer para perder a estranheza que causam e sofrem ao abrirem a boca, mostrarem um pouco de como são e como veem o mundo.

Nesses horizontes silenciosos que temos abertos e que vem sendo modelados e modulados pela tecnologia. Espaços que quase nunca foram percebidos e/ou captados por boa parte das pessoas, a gente vai compreendendo que ele é um espaço, um local, repleto de seres. Muitos desses seres somos nós mesmos, vendo cenas que já ocorreram ou vão transcorrer. Outros são seres que são confundidos como entidades. Outros são lembranças, memórias que a gente está conseguindo acessar de vias diferentes. 

É bonito observar, aprender.

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